
O final do ano costuma ser um tempo de fechamento e de recomeços.
Mas, para quem está prestes a dar à luz, dezembro ganha outro significado: ele marca o nascimento de um bebê — e também o início de uma nova identidade, a da maternidade.
A psicologia perinatal nos mostra que gestar é mais do que gerar um corpo.
É gestar uma história, um vínculo, e também atravessar transformações profundas no emocional. Nesse período, é comum que sentimentos se misturem: ansiedade e alegria, medo e esperança, cansaço e amor.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cuidar da saúde mental materna é essencial para o bem-estar da mulher, do bebê e de toda a família.
O emocional da gestante influencia diretamente na qualidade do vínculo que se forma ainda na gestação e no modo como ela vivencia o parto e o pós-parto.
Na visão psicanalítica, a gravidez é um tempo de atravessamento psíquico: memórias da própria infância, experiências com o materno e expectativas sobre o bebê emergem com força. É um período em que o inconsciente fala mais alto — e a mulher precisa ser escutada com delicadeza e sem julgamentos.
Talvez o seu corpo esteja pronto, mas o seu emocional ainda precise de um espaço de acolhimento.
E está tudo bem. A psicoterapia pode te ajudar a preparar-se internamente para o parto e para o encontro com o bebê — não apenas como um evento, mas como uma travessia.
Cuidar de si, nesse momento, é cuidar também do bebê.
O autocuidado emocional, o autoconhecimento e a compreensão dos próprios sentimentos são gestos de amor e de prevenção à exaustão, à ansiedade e à solidão pós-parto.
Que este dezembro seja um tempo de nascimentos: o do seu bebê e o da mulher que você está se tornando.
Se acolher é o primeiro passo para viver essa fase com mais leveza, presença e sentido.
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