O fim do ano costuma trazer um turbilhão de emoções. Há quem sinta gratidão, mas também quem se perceba cansado, sobrecarregado ou tomado por um vazio difícil de nomear.
Entre balanços, metas não cumpridas e expectativas para o novo ciclo, muitas pessoas se veem diante de uma mistura de alegria e exaustão — e é nesse momento que o cuidado emocional se torna ainda mais necessário.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental é parte essencial da qualidade de vida e não se resume à ausência de doenças, mas à capacidade de viver com equilíbrio, lidar com desafios e nutrir relações saudáveis consigo e com os outros.
Na psicanálise, compreendemos que o final de ano desperta conteúdos inconscientes — reencontros, rupturas, lembranças, lutos, idealizações e cobranças. Tudo isso pode reativar antigas feridas e evidenciar o quanto ainda precisamos olhar com mais compaixão para nossa própria história.
Cuidar de si, portanto, não é egoísmo. É um gesto de autoconhecimento e autocuidado. É reconhecer que o corpo e a mente pedem pausa, escuta e acolhimento.
Talvez este seja o momento de permitir-se um novo começo — não lá fora, mas dentro de você.
A psicoterapia é um espaço para isso: para compreender o que você sente, encontrar sentido nas suas vivências e aprender a se cuidar com mais gentileza.
Buscar ajuda psicológica é um ato de coragem e de amor-próprio — e pode ser o primeiro passo para transformar o próximo ano em uma jornada mais leve e significativa.
Cuidar de si é o melhor presente que você pode se dar neste fim de ano.
Vamos juntos nesse processo?
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